terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Sobre sonhos

Eu tive um sonho
Vou te contar
Eu me atirava do
Oitavo andar
E era preciso
Fechar os olhos
Pra não morrer e não me
Machucar
(Kid Abelha)
Percebam o intervalo de tempo entre minha última postagem e a de hoje. Esses dias eu não estava bem para escrever. Muitas coisas aconteceram, mas também não quero falar sobre elas. Vivi momentos incríveis e de muita alegria, mas tomei uma decisão que contraria um grande sonho. Assim, quero externar alguns pensamentos soltos que surgiram sobre sonhos.

Esclareço, primeiramente, que não discorro sobre aqueles sonhos que temos durante os sonhos. Falo daqueles que a gente tem acordado, que a gente dedica horas a imaginar e a idealizar... Ou seja, falo de sonhos como sinônimo de projetos de vida. É preciso muita ousadia, a priori, para sonhar, projetar. Vive-se em meio a diversas inconstâncias. Como projetar algo que depende de tantas variáveis? Das duas, uma: ou se tem muita determinação para executar seu plano assim como foi traçado ou se rende e posterga um pouco mais seu sonho. O importante é não se sentir frustrado e infeliz. O importante é poder escolher e ter em si a consciência de que foi uma opção sua. O importante é olhar para esse sonho e saber que ele não morrerá, que ele ainda pode se realizar. E que fique escrito: ele vai se concretizar.

Ah! Somente para deixar claro: não estou triste. E se a tristeza resolver aparecer, usarei-a como combustível para seguir o caminho que escolhi...