sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Você sabe o que é felicidade? [Especial Vestibular]


Professor Marcelo Sá cortando meu cabelo no dia do resultado pela manhã, na Coordenação da Escola.
Não, amigo leitor, felicidade não é cortar o cabelo com alguém diferente de um cabeleireiro. A maior sensação de felicidade que eu conheço é ouriunda da realização de um sonho - e é disto que quero falar hoje. Esta semana está bastante recheada de fortes emoções, por isso vou compartilhá-la com vocês. Primeiramente, no domingo começou a rodar o SiSU. Excepcionamente nessa madrugada, eles abriram mais cedo e eu estava conectado, por isso fiz logo minha inscrição (por volta das 2h30 da matina). Depois disso, na segunda pela manhã saíram as primeiras notas de corte do SiSU e o ranking inicial. Gostei do que vi. O ruim foi o que saiu no twitter ainda pela manhã: UFPI divulgará resultado dos aprovados nesta quarta-feira (19/01).

Então... Fiquei nervoso, perdi apetite, aquela tensão toda. Para relaxar (que não relaxei nada), recebi visita do pessoal da TV O Dia para fazer uma entrevista sobre o SiSU. Clicando aqui você pode assistir à matéria pronta. Dia continou tenso, dormi pouco à noite e acordei cedo na terça para entrar no site do ENEM. Continuei gostando do que vi, mas mesmo assim permaneci tenso. Terça-feira foi um dia extramente cansativo, a única coisa diferente que aconteceu foi o pessoal do Portal O Dia que me ligou para fazer algumas perguntas por telefone. Clicando aqui você pode conferir a matéria onde sou citado ao final.

E, enfim, chegou o grande dia: quarta-feira, 19 de janeiro de 2011. Procurei relaxar bastante, acordei cedo, fiz minhas orações matinais... Às 9h tomei um bom banho e vesti a camisa "Orgulho de ser saviestudante". Liguei a rádio bem baixinha aqui no meu quarto e fiquei ouvindo. Começaram a listar os nomes dos primeiros de cada curso e a tensão só aumentando... Quando ouvi meu nome em primeiro lugar de Letras, gritei e chorei bastante. Logo minha família toda ouviu e correu para me abraçar  e se emocionar junto comigo (ressalto que a primeira ligação que recebi foi da Bruna Nathasya - amiga querida). 


Depois disso, mamãe foi cuidar dos preparativos para a festa e eu fui à minha escola abraçar meus queridos professores. Fui tão bem recepcionado! É tão bom se sentir querido! Lá, ainda, concedi entrevista ao 180 graus, que você pode ler clicando aqui. E tive ainda a oportunidade de abraçar minha grande amiga Jéssica Ulisses, aprovada em 6° lugar para enfermagem. Fiquei até 15h lá (sem almoçar) ajudando o Marcelo Sá a organizar a lista dos aprovados da escola, depois viemos aqui em casa e ele almoçou comigo. O dia continou nos preparativos, ligações, convites. Destaco a ligação da mui querida ilustre Irmã Graça (diretamente de São Paulo) para me felicitar.

Enfim, detalhes da festa só mesmo quem esteve presente para dizer. Ressalto, contudo, minha alegria e felicidade por tante gente querida ter aparecido para me prestigiar. Estava de muito bom humor e  de coração aberto. Há boatos de que nunca dantes na história houve uma concentração tão grande de professores num mesmo espaço fora da escola. Recebi ainda muitos elogios pós-festa sobre tudo. Eu que somente tenho agradecer a todos que se fizeram presentes e abrilhantaram minha humilde comemoração.

Por fim (agora de verdade), gostaria de ratificar o boata de que eu dancei o tchubirabiron. Eis o vídeo do youtube da minha dança (com meu professor Wilk):

Mais fotos podem ser vistas no meu álbum do orkut (livre para todos), acesse-o clicando aqui.

Obrigado, amigos! Permitam-me não listar nomes de agradecimento para não cometer nenhum equívoco, mas aos meus pais não poderia deixar de agradecer:
Valeu, Mainha e Painho! (tive que abaixar minha cabeça para eles alcançarem! =p)
Deus quer / o homem sonha / a obra nasce
Fernando Pessoa

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Escolhas, caminhos e decisões

Tomar decisões é algo tão rotineiro que, por vezes, aparenta ser algo simples e irrelevante. Não é. E a gente percebe claramente isso quando tem que tomar uma "grande" decisão. Aliás, é muito interessante classificar escolhas em "grandes" ou "pequenas". Se você parar para refletir bem, toda escolha é grande. Qualquer escolha vai levar você a um caminho diferente doutro. Até mesmo se o resultado das escolhas forem o mesmo, o caminho percorrido será diferente - e isso basta para que o resultado não seja completamente "igual".

Por exemplo, posso optar por me graduar em Letras - Português em diversas faculdades do país (se minha nota do ENEM permitir). Em todas, se fizer um bom curso, conquistarei meu diploma. Mesmo assim, os professores que terei, as disciplinas que pagarei, as salas de aulas em que assistirei serão todos diferentes de acordo com minha escolha. Então, perceba que é verdade: por mais que achemos que todos caminhos levam a Roma, as estradas percorridas serão sempre diferentes. Assim, serão diferentes também o aprendizado, os obstáculos e as diversas sensações.

É até um pouco angustiante falar sobre este tema, porém eu tomei a decisão de falar sobre ele e aqui estou. Poderia estar falando sobre Private Practice, sobre o ENEM, sobre morte ou, inclusive, sobre a roupa que estou vestindo. Mas minha escolha foi falar sobre escolhas. Por quê? E era neste ponto que queria chegar: a importância de se pensar nas decisões que se toma. E pensá-las em todas as dimensões possíveis - o hoje e o amanhã. Isso pode evitar vários quilogramas de preocupação e litros de arrependimento. Ah! O melhor de tudo é que você pode escolher entre seguir esse meu conselho ou não segui-lo. Livre arbítrio bacana, não é mesmo?

Mas, então, deixe-me dizer algo que me conforta - essa angústia gerada pelas (in)decisões é bastante antiga. Muita gente já refletiu e escreveu sobre isso. Shakespeare, por exemplo, escreveu em Hamlet:
Ser ou não ser, eis a questão.
Temos, avançando muito na linha do tempo, a poetisa Cecília Meireles (Modernismo, 30) com o poema "Ou isto ou aquilo":
Ou isto ou aquilo, ou isto ou aquilo...
e vivo escolhendo o dia inteiro!
(...)
Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo.
E, mais próximo ainda, Charlie Brown Jr, na música "Lutar pelo que é meu", diz:
Cada escolha
Uma renuncia
Essa é a vida.
Enfim, agora que mostrei a atemporalidade do dilema gerado pelo fato de termos que tomar escolhas e de termos indecisões, eu escolho despedir de vocês. Escolho, ainda, agradecer a todos leitores e aos comentários feitos no último post. Por fim (agora de verdade), escolho desejar a você um ótimo final de semana - e que você reflita sempre sobre suas escolhas! E você, vai escolher comentar?


P.S.: Veja esta foto:
Sim, sou eu. Eu poderia ter escolhido ser um humorista e hoje poderia estar na Câmara dos Deputados, mas não rolou. Ah! Estou feliz com o que sou, com quem estou e como estou atualmente. Mas daqui a um mês, o que será?


 
P.S.2: Este texto está intrisicamente ligado aos pré-vestibulandos, a escolha de curso superior, a escolha de se relacionar (e com quem) e, principalmente, com a escolha entre o ir e o ficar.

P.S.3: Daqui a um mês, terei minha idade maioridade civil - e isto não tem escolha.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

E pra começar / Dizer que o amor chegou ao fim... ♫


 (Foto a mim dedicada há alguns anos - Lua vista de Teresina)

Enfim, voltei. Não voltei a um relacionamento antigo ou regressei a minha casa (decidi não viajar por enquanto). Apenas estou voltando a escrever. Em 2010, escrevi bastante. Mas dissertações escolares visando ao vestibular não permitem tanta liberdade de expressão, não é verdade? Fazia tempo que não parava para escrever sobre aquilo que sinto, gosto, penso, desejo, acredito, quero, almejo, ouço, leio e vejo! Causa? Mal de 3° ano.

Sacrifícios são necessários para se conquistar sonhos. Essa frase pode até ser um clichê, porém senti na pele o que é sacrificar-se, doar-se para alcançar objetivos. E o melhor de tudo é que ainda nem sei se alcancei (haja vista resultados de vestibulares pendentes)... Estudar é muito prazeroso. Meu terceirão foi fantástico! Tive professores espetaculares e colegas incríveis. Aliás, o 3° ano em si é algo diferenciado: todo mundo te apoia, torçe por ti e, principalmente, cobra de ti. Você se sente especial, no centro das atenções, quando, na verdade, está apenas trilhando o seu próprio futuro - plantando aquilo que vai ser colhido em breve... Não sei se plantei bem, mas tenho a certeza de que plantei com o coração.

(Foto de uma parte da turma 23B - 2010 - CSCJ - Teresina)

Bem, mas este post não é para ser um retrô 2010. Então, mudando de assunto... Sabe aquela foto lá de cima? Estava fazendo uma limpeza no meu computador e a encontrei. No momento, bateu saudade. Seguiu-se uma nostalgia e, por fim, alívio. O amor é uma coisa boa. Relacionar-se, então, é algo maravilhoso. A gente cria vínculos, rotina. Aprende a gostar do outro assim como ele é. Relacionamento + amor é, pois, uma combinação fantástica. O ruim é quando acaba e leva, consigo, promessas de um futuro diferente. Contudo, o mais importante de tudo é que a lua fica. Você fica, a vida continua, novos amores aparecerão, novas oportunidades surgirão. 

Ficam, ainda, as certezas e as esperanças. E é com a certeza de que o passado está superado e a esperança de um futuro melhor que abro este blog. Sejam bem-vindos, turistas!

E pra terminar
Dizer que o amor chegou ao fim
Esqueça de me perguntar
Se ainda há amor em mim